“Eu estava buscando algo novo”, diz Dakota Fanning sobre papel em ”The Runaways”



Durante pouco mais de dois anos, de agosto de 1975 ao começo de 1978, a movimentada cena de rock de Los Angeles produziu um delicioso fenômeno: The Runaways, cinco meninas adolescentes dos subúrbios do Vale de San Fernando com um sonzão punk , uma guitarra pesada de (Joan Jett) e uma cantora que parecia saída das páginas da Playboy (Cherie Currie). Como era comum na época, as Runaways também tinham seu empresário-produtor-tirano-genial, inventor de tendências e fazedor de sucessos instantâneos (Kim Fowley), uma das forças que deram forma à cena californiana pós-folk.

As Runaways não foram a primeira banda de rock só de mulheres – muitas vieram antes delas, e pelo menos duas dessas antecessoras, Goldie & Gingerbreads e Fanny, nos anos 1960, já haviam sido contratadas e lançado discos por grandes gravadoras (a pioneira Suzi Quatro, influência direta das Runaways, tinha uma banda de rapazes para acompanhá-la). Mas o espectador desavisado não saberia nada disso: em The Runaways, filme de estreia da ”videoclipeira” Floria Sigismondi, Joan, Cherie e suas companheiras têm tratamento de estrela, e são apresentadas quase como um divisor de águas no rock. “Para mim elas representam um momento de grande poder feminino”, diz Sigismondi, uma canadense filha de cantores de ópera italianos, que foi recrutada para o projeto pelo produtor Art Linson (Dália Negra, Clube da Luta, Na Natureza Selvagem).

“Elas assumiram o controle do seu poder e da sua sexualidade, e isso foi um gesto extremamente ousado na época, inteiramente dominada por popstars masculinos.”


A escolha do elenco foi ao mesmo tempo astuta e ousada, muito semelhante às escolhas de Jim Fowley para a banda. Kristen Stewart, com quem Art Linson já trabalhara em “Na Natureza Selvagem”, estava em plena curva ascendente nos ventos do sucesso de “Crepúsculo”, ansiosa por um papel diferente. Seus poderes vocais foram testados e passaram com louvour – um MP3 de Kristen cantando uma seleção de hits das Runaways foi enviado a Joan Jett.. e ela achou que eram suas próprias gravações. Para o papel de Cherie – que Kim Fowley descrevia como “uma Brigitte Bardot chave de cadeia” – a escolha caiu na ex-menina prodígio Dakota Fanning, uma ousadia para quem mantinha a imagem da doce criança. “Fiquei empolgada quando seu nome foi mencionado como uma possibilidade”, diz Sigismondi. “Eu sabia que ela tinha enorme talento, e achei que estava na hora certa para um papel de transição. Cherie tinha a mesma idade de Dakota quando as Runaways estouraram – 16 anos. Por isso Dakota traz tanta veracidade e calor ao papel, um brilho no olho que só se tem nessa idade.”

No papel de Cherie, Dakota toma bolinhas, cheira cocaína, beija Joan/Kristen na boca, enrola-se na cama com um roadie e faz shows vestindo um espartilho e botas. “Foi uma ótima experiência”, diz Dakota. “Eu realmente estava buscando algo novo, algo que eu ainda não tivesse feito, e foi perfeito. Joan sempre falava que adolescentes tem uma sexualidade própria que os adultos ignoram e colocam atrás de uma parede… e acho que as garotas das Runaways derrubaram essa parede.”

Para Kristen, ser Joan Jett foi além de cortar suas longas madeixas – um gesto que enfureceu os fãs de “Crepúsculo”. “Este foi provavelmente o filme mais divertido que já fiz, quando as filmagens acabaram ficamos tristes. Dakota e eu nos tornamos grandes amigas e até hoje temos saudade da época da filmagem”, Kristen diz. “Foi muito libertador.”



FONTE

1 comentários:

Nathy_bells disse...

Dakota é ... sem explicação não da para aceitar que ela só tem 17 anos ... adoro a interpretação dela ... super atenciosa com os fãs sempre sorridente ...

 
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