A Summit confirmou hoje de manhã que, enquanto o moinho de rumores de Hollywood ficou agitando por semanas, o diretor de Dreamgirls, Bill Condon vai dirigir o quarto filme da franquia Twilight, e sem dúvidas instigando um aumento improvável na venda do DVD de Gods & Monsters entre as adolescentes. (O nome de Condon foi citado pela primeira vez como um candidato à Breaking Dawn em Março, pela Entertainment Weekly.)
Condon tem sido, no geral a escolha mais lógica, pelo menos comparado à alguns dos outros diretores que estavam sendo considerados, como Sofia Coppola e Stephen Daldry.
Fazendo essa escolha, a Summit, a qual optou por um tipo diferente de diretor em cada filme da franquia, claramente queria alguém com mais Oscars (Condon ganhou um e foi indicado para um segundo). É tanto porque o material de Breaking Dawn é um pouco mais complicado do que os livros anteriores, quanto porque com a franquia já sendo algo inabalável, eles podem correr um risco, pelo menos um risco pequeno.
Então, que tipo de fábula de vampiro adolescente o homem responsável por Dreamgirls, Gods and Monsters e Kinsei pode fazer? Nenhum desses créditos de direção anteriores são análogos óbvios para esse filme (ainda que o delírio inicial quanto à tê-lo como candidato tenha sido um pouco variável; bons produtores se reinventam o tempo todo. E não é nada comparado à Rob Marshall, outro homem conhecido por musicais, embarcando em Piratas do Caribe 4).
Cada um dos filmes dirigidos por Condon (ele também escreveu Chicado, mas nós vamos deixar esse de fora) contêm uma linha que pode ser colocada de frente, ou em meio à Breaking Dawn, se o diretor optar (alguns spoilers abaixo, se você não é familiarizado com o livro).
Dreamgirls, por todo seu esplendor, se centraliza em um mundo maior perseguindo um outro, um paralelo elegante ao encarado pela filha da Bella. Também conta uma história que se expande em várias perspectivas, assim como o livro Breaking Dawn.
Monsters, que conta a história do problema pessoal e criativo do diretor James Whale, de Bride of Frankestein, pode ser útil se Condon queria explorar os demônios que acompanham, uma condição particularmente encarada por Bella durante a série.
E uma influência de Kinsey significaria que o primeiro plano de um desentendimento, mas sensato visto de fora, o que meio que descreve todos os três protagonistas na série, mas especialmente, nesse livro, descreve Jacob, que se afasta de sua família por cuasa de suas intenções assassinas contra a filha de Bella.
Como regra, Condon se preocupou com os oprimidos em seus filmes, um que por fim vence e encontra reinvindicação, o que serve bem nos temas de Twilight.
Ainda assim, um monte de perguntas vão chegar enquanto a produção do filme avança — tipo, se o filme será filmado em 3D, como o provável segundo filme que virá do livro Breaking Dawn será desenvolvido, e como vai se desdobrar o tempo dele, com a Summit ansiosa para manter a aceletação, mas Condon, como a maioria dos vencedores dos Oscars, acostumado à trabalhar em rítmo lento.
Em Gods and Monsters, Condon representou um produtor envolvido em problemas enquanto tenta fazer um conto cheio de esperança do sobrenatural. Aqui espera-se que a vida não imite à arte.
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