Peter Facinelli avaliado Rx em ‘Nurse Jackie’, ‘Crepúsculo’

Peter Facinelli gosta de brincar de médico. Tanto que ele está trabalhando dois turnos ultimamente.

No seriado de humor negro Nurse Jackie, cujo episódio final da segunda temporada vai ao ar segunda-feira, ele é Fitch Cooper, um cirurgião convencido que sofre de uma estranha doença causada por stress, chamada “Síndrome de Tourette Sexual.” Quando uma mulher faz ele se sentir ameaçado ou nervoso, ele pega nos seios dela – inclusive nos da estrela da série, Edie Falco.

“Elas levam tudo na esportiva”, diz ele sobre as atrizes que ele anda apalpando profissionalmente. “É muito mais esquisito para mim. Depois de várias tomadas, eu fico preocupada se elas ficarão doloridas no dia seguinte.”

Um recente surto de tal atividade manual rendeu a Cooper um nariz quebrado e pode ter indiretamente causado a morte de uma paciente em choque.

Na telona, ele volta como Dr. Carlisle Cullen, o patriarca almofadinha de um clã de vampiros ricos em Eclipse, o terceiro filme da saga favorita dos adolescentes, Crepúsculo, que estréia em 30 de junho. “Eclipse é o meu livro favorito da série,” diz Facinelli, cuja versão boazinha do Conde Drácula finalmente tem seu momento de ação ao lutar contra uma gangue rival de recém-criados viciados hemoglobina.

“Eu gosto porque duas forças rivais, vampiros e lobisomens, unem-se por o bem comum”, diz ele sobre a trama, que mostra os Cullen conseguindo uma estranha trégua com os nativo-americanos que mudam de forma, para proteger o amor mortal de seu filho Edward, Bella.

Se ele precisasse de cuidados médicos de um de seus personagens, qual será que ele escolheria: o compassivo sanguessuga Cullen, que insiste que ele e sua família apenas se alimentam de animais? Ou o socialmente desajeitado Cooper, que consegue sugar todo o ar de uma sala simplesmente abrindo a boca?

“Carlisle, com certeza”, diz Facinelli. “Ele me faria viver para sempre.”

Mas ele e sua Nurse Jackie tem uma coisa em comum. Ambos são ávidos “Twitteiros”, embora o Dr. Cooper provavelmente não chegue nem perto dos 1,6 milhões de seguidores de Facinelli.

“Gosto de ter uma ligação com os fãs”, diz Facinelli. “É interessante, porque o Dr. Cooper tem um Twitter real e eu converso com ele algumas vezes.”

Com Nurse Jackie, que está indo para a terceira temporada e os sucessos de bilheteria do Crepúsculo, ainda em andamento, o ator de 36 anos, nunca foi tão popular. Apesar de ter suado muito pra chegar a esse ponto. Facinelli, que é casado com a atriz Jennie Garth do famoso seriado de TV Barrados no Baile, teve sua estreia do filme adolescente Mal Posso Esperar de 1998. Ele estrelou o drama policial da Fox FastlaneI e fez papéis em séries da TV a cabo como Six Feet Under e Crepúsculo em 2008.

Ainda assim, ele está feliz por não sofrer o mesmo forte assédio público que seus colegas de elenco mais jovens de Crepúsculo, Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner .

“Deve ser assustador, ser jogado debaixo dos holofotes quando se está nessa idade”, diz Facinelli, que retornará para Amanhecer, adaptação do quarto livro que pode ser transformado em dois filmes. “Eu não sei se eu lidaria com isso tão educadamente, estar sob um microscópio e ser julgado se você sai ou se fica em casa. Os boatos voam. Eles têm uma vida simples e não estão procurando esse tipo de publicidade. ”

Mas mesmo Carlisle tem sua quota de gritos dos chamados Twi-hards. “Quando faço eventos de caridade e os fãs aparecem, eu ganho alguns gritando.”

No entanto, quem não se impressiona tão facilmente assim é sua filha Luca de 12 anos. “Ela revira os olhos e pensa: ‘Ah, meu Deus, meu pai é um vampiro. Que vergonha”, diz Facinelli, também pai de Lola de 7 anos e Fiona de 3. “Tenho certeza que mesmo as filhas do Obama dizem: ‘Oh, meu Deus, meu pai é o presidente. Que vergonha.”

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