Xavier Samuel na “Interview Magazine”

Por isso não será incomum no próximo verão (inverno no Brasil) com a chegada em junho do terceiro filme da saga, “Eclipse”, ver o australiano de 26 anos, Xavier Samuel, o último galã a aparecer no cenário de Crepúsculo. Em “Eclipse”, os antigos companheiros do triângulo amoroso Edward (Robert Pattinson), Jacob (Taylor Lautner) e o objeto de afeição de ambos, a irresistível Bella Swan (Kristen Stewart) confrontam um sanguinário exército de vampiros assassinos recém-criados, criados pela bruxa ruiva Victoria (interpretada em Eclipse por Bryce Dallas Howard, que entrou no lugar de Rachelle Lefevre).
Samuel interpreta Riley, o principal novato, que ajuda a vampira na sua tentativa de uma vez por todas vencer a santíssima trintadade. “Inicialmente eu vi o teste de Xavier para um outro filme e imediatamente soube que ele tinha alguma coisa”, diz David Slade, que dirigiu “Eclipse”. “Era aquele algo mais intangível que você não pode descrever, mas que você sabe que vale a pena assistir”. Na verdade, Samuel já chamou a atenção dos fãs de Crepúsculo (que são incomparáveis quando se trata de criar coisas), inspirando todas as formas de discussões na Internet. “Eu sempre serei Team Edward no meu coração… Xavier (Riley) apenas confunde a questão um pouco”, escreveu um blogueiro em agosto, às voltas com o dilema pós-moderno do século 21: Em um mundo onde a pessoa é forçada a escolher entre a maldade e a sensualidade, pode existir qualquer tipo de estrutura moral?

Além de “Eclipse”, Samuel – um veterano em filmes indies – recentemente filmou um thriller de Roland Emmerich “Anonymous”. Sua co-estrela em “Eclipse”, Howard, entrevistou o ator, que vai voltar à Austrália para visitar a família e se preparar para o dilúvio.

Bryce Dallas Howard: Então agora que você está quase no outro lado com “Eclipse”, como tem sido as coisas para você? Tem sido um pouco estranho, certo?

Sim, tem sido sim. É como seu eu tivesse sido atingido por um raio, porque tudo parece tão improvável.

Howard: “Eclipse” é seu primeiro filme americano.

Sim. Eu fiz alguns testes americanos e sempre tive a sensação de estar enviando as fitas para ninguém. Então ouvir nada de ninguém era meio surpreendente.

Howard: Quando estávamos filmando “Eclipse”, era incrível ver como as garotas ficaram loucas por você. Essas garotas estavam realmente ficando piradas e, como todos os outros do elenco que experimentaram esse tipo de coisa, você lidou com isso graciosa e maravilhosamente. Você estava assustado com isso?

Quer dizer, é meio bizarro, não é? Ter aquele tipo de atenção. Eu não estou sob um microscópio como alguns dos outros do elenco estão, então eu acho que eu posso sair do radar um pouco mais, mas ter qualquer tipo de atenção é completamente novo para mim.

Howard: Bem, foi interessante ver como essas jovens mulheres responderam a você e seu cabelo e seu sotaque.

Meu cabelo e meu sotaque são meus atributos principais.

Howard: É possível que seja. Você se lembra do dia que eu tentei falar com sotaque australiano? Você disse, “se você quiser falar com sotaque australiano, então teremos que começar do início novamente. Não podemos construir nada nesta estrutura que você criou para si mesma”.

Eu posso dar algumas lições a você.

Howard: (Com sotaque australiano) Bom dia, cara! Quem diabos é você?

Está bem melhor desde a última vez, na verdade. Está chegando lá.

Howard: Sério?

Você tem praticado?

Howard: Não. É que vem naturalmente. Acho que teve algum clique. Sei que é um ator bem treinado e que tem trabalhado com teatro. Mas agora você está nesta posição interessante e tem recebido vários papéis. Como você vai lidar com isso?

Bem, eu só tenho que encontrar um tempo para fazer teatro, o que eu realmente amo fazer. Mas eu meio que estou à mercê da minha agenda agora, então não sei quando vou conseguir um tempo para fazer isso. Agora eu simplesmente estou feliz em trabalhar com pessoas que eu admiro e que me ajudarão a crescer como ator. Mas há alguns bons dramaturgos australianos emergindo com quem eu posso trabalhar. Eu também acho que seria ótimo fazer outro filme australiano em breve. Eu realmente gostaria de continuar apoiando o que está acontecendo na Austrália em geral, então esta é uma grande prioridade para mim. Há várias oportunidades boas. Eu quero me envolver em coisas que enriqueçam minha experiência. Muitos papéis que interpretei na Austrália foram sobre rapazes introspectivos, então foi maravilhoso interpretar um vilão que é manipulado em um cenário sangrento e Macbetano. Mas também é meio intimidante, de certa forma, entrar neste grande set pela primeira vez. Não havia uma referência real para mim, porque a maioria dos filmes em que atuei na Austrália eram menores em escala.

Howard: Muitos bons atores vêm da Austrália – eu tive o grande prazer em trabalhar com uma recentemente e que você também trabalhou, Mia Wasikowska. Você acha que os atores australianos são como uma espécie de pequena tribo?

Sim. Nós temos esses encontros secretos, como um culto.

Howard: Vocês falam sobre como vocês vão conquistar Hollywood? Eu não ficaria surpresa – é exatamente o que está acontecendo?

Eu não conheço muitos atores australianos em Los Angeles, mas há alguns de nós. Quer dizer, de vez em quando nos encontramos, mas eu não diria que é uma aliança ou algo assim.


Howard: Eu descobri, só trabalhando com australianos como você e Mia e Sam Worthington – na verdade Gus Van Sant, que dirigiu o filme (“Restless”) em que trabalhei com Mia, também notou isso com Nicole Kidman – que vocês têm uma certa solidez. Eu não sei se é só o terreno na Australia ou o tipo de treinamento que vocês fazem ou a maneira como a atuação é ensinada por lá, mas há uma solidez que os americanos definitivamente poderiam aprender. Há também um senso de gratidão.

Bem, eu acho que é o treinamento juntamente com o fato de que os filmes feitos são tão poucos e tão distantes um do outro. Na Austrália, fazer um teste é uma raridade. Não há tantas oportunidades. Então eu acho que a mentalidade é que você tem que dar tudo de si quando tem a chance de trabalhar. Quando você coloca isso no contexto Americano, onde você tem um grande número de testes por semana, eu acho que sua chance é um pouco melhor. Quer dizer, estar em um filme como “Eclipse” é uma grande oportunidade – e há uma grande quantidade de fãs dos filmes da saga Crepúsculo que você precisa respeitar. Então, eu acho que eu não conseguiria dormir à noite se eu não desse o meu melhor.

Howard: Eu me senti da mesma maneira quando fiz meu primeiro trabalho.

E agora você já está um pouco mais relaxada com tudo isso, não está?

Howard: Não, eu sei – eu sou um pouco tipo A. Antes de você voltar aos Estados Unidos, faça uma lista de tudo que você quer trazer para que você não se esqueça de nada.

Ok, eu vou.

Howard: Lembra quando eu fiz isso para você?

Sim, Bryce.

Howard: É ótimo. Você está indo para tão longe e você não vai querer esquecer nada.

Vou escrever uma lista. Você quer que eu envie um e-mail para você com a lista, para você ver se precisa acrescentar alguma coisa?

Howard: Sim. E alguma coisa no assunto que reflita a primeira linha do documento que você está me enviando. Então, antes de continuarmos, por favor, conte a todos sobre sua experiência em Vancouver com um guaxinim.

Bem, eu ainda não me transformei em uma espécie de vampiro guaxinim, mas eu fui atacado em Stanley Park por um guaxinim. Eu não sabia que eles eram noturnos.

Howard: Você não sabia que os guaxinins tinham hábitos noturnos?

Não. E este tinha um olho cinza muito louco.

Howard: Era também um olhar preguiçoso. Você não sabia dizer para onde ele estava olhando.

Sim. Então, como você se lembra, eu me sentei perto deste guaxinim para tirar uma foto e você tirou duas fotos, uma onde eu estava sentado feliz ao lado do guaxinim e outra onde eu estava contorcido. Ele mordeu meu dedo.

Howard: Ele chupou o sangue.

Sim. Um guaxinim mordeu meu dedo e chupou o sangue.

Howard: Isso não transformaria você em um vampiro ou em um lobisomem – ou em uma versão de um lobisomem. Mas se você se lembra, eu nem fiz nada para ajudar. Eu só fiquei tirando fotos com meu iPhone.

Sim. Em vez de me ajudar a conseguir alguma assistência médica, você ficou só tirando fotos.

Howard: Bem, são boas fotos.

Talvez, de agora em diante, agente fique do lado de dentro quando virmos um ao outro.

Howard: Bem, nas sábias palavras de Madonna, “Você não é o dono do seu talento. Você é apenas o gerente do seu talento”.

Gostei. Vou me lembrar disso.

Howard: Não é incrível? Ela disse isso no show da Oprah, eu acho.

Eu devo ter perdido esse episódio.



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