Nova entrevista de Robert Pattinson com a Glamour UK

Pergunta: O quê fez você aceitar participar de Remember Me; e você está em uma posição que pode dizer sim ou não para um diretor e escolher quais filmes você quer participar e em quais não quer?

Resposta: Mais ou menos. Você recebe certas ofertas e essas coisas, mas com este, foi antes de Crepúsculo sair, eu li um roteiro de um filme e queria fazer outro trabalho antes que Crepúsculo saísse. Terminei não fazendo um, mas foi dos que eu li.

Então com isso, geralmente todos os homens jovens e solteiros que são líderes têm um caráter forte. Mas Tyler não estava vindo de nenhum lugar óbvio, nem terminando em outro lugar óbvio. Então me deu muito mais coisas para trabalhar com e poderia ser uma parte do caráter dele.

Tem algumas coisas em filmes genéricos, onde você tem que fazer certas coisas e atuar de certo jeito e não faz sentido, na verdade. Eu acho que é por isso que o filme é meio estranho nesse aspecto, não se encaixa exatamente no que você esperaria em um drama desses.

P: Com Remember Me, havia certos aspectos do personagem que você simpatizou? Ele é um cara que gosta de fazer as coisas de seu jeito...

R: Sim, em muitos jeitos. Eu vi desde o começo que ele era um pouco parecido comigo, e eu meio que quis fazer com que tomasse uma direção ainda mais parecida, mas então quanto mais parecido era, mais parecia uma criação de ficção. Mas sim, tenho dito que tem certo momento onde, acho que é o final da puberdade, onde você pensa que deve ser individual sempre e colocar sua marca de identidade nas coisas.

Quero dizer, você chega aos vinte anos e esta mais aceitando que é parte do mundo, não está querendo afastar tudo de você o tempo todo. Eu meio que tive isso com vinte anos.

P: Você alguma vez iria se impor tanto a um ponto de que você iria lutar com uma autoridade, como o personagem?

R: Eu sei. Essa é uma das principais razões do porquê gosto dele; tem certas coisas que meio que são cenas com que eu fantasio. Era um pouco satisfatório para mim, até mesmo o jeito que ele lutava. Estava tudo no roteiro e dizia que ele lutava como um pitbull, e eu pensava: “Isso, eu quero lutar como um pitbull”.

P: Você estava se sentindo intimidado por Pierce Brosnan na vida real?

Eu fui conhecer ele em um jantar, pouco antes de começarem as filmagens, ele é um cara realmente bom. Ele é meio suave e ele parece exatamente o mesmo a qualquer hora. Pierce tem essa ótima postura; ele fez uma coisa engraçada quando tínhamos saído para o restaurante e as pessoas estavam olhando para ele, era tipo aqueles restaurantes clássicos franceses então era cheio de gente velha, como banqueiros, estavam olhando e obviamente não tinham a menor idéia de quem eu era, obviamente só estavam olhando para ele e fazendo pequenas piadas ou qualquer coisa assim, então ele levanta indo até a mesa e se apresenta para todas as pessoas lá presentes – e você pode perceber que eles realmente gostaram dele. Não sei o que ele disse, mas estava me apresentando como o filho dele para as pessoas. (risos)

P: Nesse papel o sentimento foi diferente quanto aos outros que você atuou?

R: Ah sim, com certeza. Tem certas coisas sobre isso; você pode improvisar muito mais, especialmente em comparação com os filmes da Saga Crepúsculo.

O ponto principal dos filmes de Crepúsculo é que há tantos impedimentos para o que você pode fazer; e com Tyler, é meio que, a primeira vez em que interpreto um cara que é do tipo normal, sem nada chique ou sem um elemento do período, sem algum tipo de indecência social. Ele é – literalmente – um cara normal, sem nenhuma coisa especial, e foi divertido.

P: Como você explicaria a relação de Tyler com Caroline; eles meio que precisam um do outro, não é?

R: Sim, mas é que, ao mesmo tempo ela é um tipo de chave ou alguma coisa assim. Não como se eles se conhecessem e as suas vidas mudassem para sempre ou algo do tipo.

Não estou dizendo que as vidas das pessoas mudam, mas só tento alguns momentos de felicidade ou até minutos de alegria, podem literalmente fazer sua vida virar inteira, e você tem que estar ciente disso, você só tem que fazer com que eles meio que vejam as coisas um pouquinho mais.

P: Quando você irá filmar o último filme da Saga Crepúsculo?

R: Estou achando que vou precisar fazer “Amanhecer” no final desse ano, mas não tenho certeza.

P: Qual é seu melhor disfarce para poder andar abaixo na Rua de Oxford?

R: Morder suas unhas funciona extraordinariamente bem! Na verdade, eu estava em HMV na Rua de Oxford, em véspera de natal, comprando presentes. E nenhuma pessoa percebeu! Havia posters – de Crepúsculo e Lua Nova – em qualquer lugar! Faz um ano desde que fiz algo parecido, e eu acho que as pessoas simplesmente não estão olhando do mesmo jeito que os outros em Londres.

P: Como você lida com a fama?

R: Eu só tento continuar a trabalhar. Até dez anos atrás, Leonardo DiCaprio era falado por conseguir tirar uma folga de tudo isso, mas não acho que se é capaz de fazer isso hoje em dia. Acho que precisa captar e manter sua carreira ao mesmo tempo, porque eu penso, especialmente em uma coisa como Crepúsculo, tem um universo enorme lá fora...

P: É um fardo para você, mas abre várias portas?

P: Abre portas e fecha outras, assim como tudo faz. Você pode dizer: “Oh se eu ainda fosse desconhecido ninguém iria me julgar!”, mas ao mesmo tempo, ninguém ligaria também (risos). É uma balança estranha. E na maior parte do tempo, você está se perguntando o que deveria fazer, então acho que estou fazendo papéis que julgo ser bons.

P: Os fãs fizeram com que as filmagens de Remember Me em Nova Iorque ficasse difícil?

R: A situação dos fãs, completamente, honestamente, eles eram amáveis. Eles respondiam completamente as pessoas dizendo: “Por favor, esperem ali no canto ou algo assim”, até mesmo quando havia toneladas deles. Mas inacreditáveis eram os paparazzi. Eles só estavam sendo um bando de idiotas.

P: Você disse que nunca pediu uma garota para sair como Tyler. É mais difícil agora que está famoso?

R: Sim, eu já imaginava. Estou mais consciente agora porque você não pode se dar ao luxo de falhar. Mas você também tem medo de ser sucedido, então você meio que, sabe, de qualquer jeito você olha para isso...

P: Em que meios esse sucesso mudou as coisas para você?

R: Mudou mais na America. Sempre pensei que fosse ser desse jeito. Eu saí no ultimo natal e foi tipo... foi bem calmo. Achei que já teria mudado em Londres, mas na verdade não. As pessoas simplesmente não procuram pela mesma coisa, mas na America, creio que é diferente.

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