Entrevista: Anna Kendrick em Scott Pilgrim vs. The World

Marcado como “o épico dos épicos”, a adaptação do diretor Edgar Wright da famosa série em quadrinhos de Bryan Lee O’Malley’s, Scott Pilgrim vs. The World, chega aos cinemas com toda a força nesta sexta-feira.

O exemplo de jovem estranho, Michael Cera, interpreta o personagem principal, um baixista de 22 anos que se apaixona por uma garota só pra saber que ela tem sete ex-namorados nem um pouco amigáveis, os quais estão extremamente determinados em matá-lo. Anna Kendrick, que interpreta a confiável irmã de Scott, diz que sua personagem é “o Grilo Falante da cabeça [de Scott], o qual ela sabe que o irmão não dará muita atenção.” Nós falamos com Kendrick sobre as gravações de Scott Pilgrim, a Comic Com, e a loucura de Crepúsculo (ou algo do tipo).

CAROLINE BANKOFF: Oi, Anna! De onde você está falando?

ANNA KENDRICK: Eu estou em Toronto. Nós tivemos a premiere de Scott Pilgrin aqui esta noite; nós fizemos o filme em Toronto, então está sendo como uma espécie de volta pra casa.

BANKOFF: Como tem sido o seu verão até agora? O que você está fazendo?

KENDRICK: Eu não sei, na verdade. Estou apenas viajando e fazendo promoções, essas coisas. E assistindo a muitos filmes.

BANKOFF: E você acabou de ir à Comic Con para promover Scott Pilgrim, certo?

KENDRICK: Sim, foi ótimo. Quero dizer, o filme com certeza é para fãs de quadrinhos, e eles pareceram adorar nosso trabalho, o que é uma grande recompensa. Os fãs são os críticos mais difíceis.

BANKOFF: Você já esteve na Comic Con antes?

KENDRICK: Eu estive com o elenco de Lua Nova. Não foi exatamente a mesma coisa, porque nós não fomos realmente para experimentar a Comic Com. Então, esta foi a primeira vez que eu tive a experiência completa.

BANKOFF: Qual foi a coisa mais interessante que você viu lá?

KENDRICK: A bicicleta Tron pareceu muito bacana, e foi fantástico ver tantas pessoas de cosplay*. Várias pessoas que não estão em seu espaço na vida real, brilham lá, e isso foi incrível de ver.

BANKOFF: Você entende de quadrinhos?

KENDRICK: Eu “peguei emprestado” algumas revistas em quadrinhos do meu irmão quando eu era criança, mas eu nunca fui uma super fã. Não mereço ser chamada de “nerd nos quadrinhos”.

BANKOFF: Você passou a ler mais depois que começou a trabalhar em Scott Pilgrim?

KENDRICK: Hm... Não. Quero dizer, claro que eu li a série, e Hope Larson**; a esposa de Brian Lee O’Malley me deu a revistinha dela, e eu estou lendo agora, é bem legal.

BANKOFF: Como foi o período de filmagens de Scott Pilgrim? Você pode me dizer um pouco sobre as filmagens, como foi trabalhar com Michael (Cera), ou alguma história do set?

KENDRICK: Foi realmente um pouco estranho e técnico, por causa da forma como o projeto se mostra. O processo das filmagens foi diferente de qualquer coisa que eu já tenha visto antes. Como uma cena em que eu estou no telefone com Michael Cera, e nós temos que dividir a tela, então, eu tinha um aparelhinho na minha orelha. Eu estava escutando à cena que ele já havia filmado, e eu tinha apenas que encaixar as minhas falas nas partes em que ele não dizia nada.

BANKOFF: Como o filme é, exatamente?

KENDRICK: Quero dizer, você conhece o filme com certeza, e as edições são muito rápidas, então são várias cenas curtas, e uma forma muito específica de trabalhar, porque, sabe, Edgar [Wright], basicamente já sabe que ele irá usar um certo ângulo para tal fala, e você filma em partes, como um quebra cabeças. Então, ao invés de você filmar uma cena inteira de diferentes ângulos, e vendo como fica depois, você praticamente filme fala por fala, às vezes. Foi bem diferente.

BANKOFF: Você se preparou para esta forma específica de trabalho, ou foi aprendendo conforme foi trabalhando?

KENDRICK: Sim, foi uma espécie de “teste na linha de fogo”. Muito do que eu acabei gostando de fazer, é uma reação da última coisa que eu fiz. Acho que o ponto pra mim, foi testar coisas novas.

BANKOFF: A Saga Crepúsculo: Eclipse saiu agora no verão. No que se trata a Crepúsculo, acaba sendo mais estressante, porque o perfil deste projeto é maior?

KENDRICK: Agora que eu sei o que eu estou fazendo, é fácil. Com qualquer outro filme, você está pisando num território novo, então é muito diferente quando você está envolvido numa franquia, onde você sempre vê os mesmos personagens, e as mesmas pessoas. Você já sabe o que esperar das premieres, da imprensa e essas coisas. É até legal, porque você não cria muita rotina neste trabalho, e acaba sendo interessante. É como uma festa anual, ou algo do tipo.

BANKOFF: Vocês já começaram a fazer alguma coisa das filmagens...?

KENDRICK: Em Amanhecer? Não sei de nada. Realmente não sei de nada.

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