Tirando fora as fãs gritando e a produção do romance de vampiro megahit, Eclipse tem muitas coisas em comum com o drama MeninaMá.com, diz o homem responsável pela direção dos dois filmes.
David Slade está voltando à Vancouver, onde ele passou um ano trabalhando em Eclipse, grande sucesso deste verão, para conversar sobre a criação da cena de um filme com um grupo de novos cineastas no Fórum de Televisão e Filmes da cidade canadense.
“É bastante parecido trabalhar em um grande estúdio ou em um filme independente. Nunca é fácil.”, diz Slade, diretor nascido no Reino Unido, que deverá falar sobre a direção de seus filmes em 2 de outubro, na apresentação sobre a indústria do cinema, durante o Festival Internacional de Filmes de Vancouver.
A respeito do terceiro filme da Saga Crepúsculo, Slade começou a trabalhar em Eclipse quando Lua Nova já estava terminado, mas ainda não havia sido lançado.
“A grande febre ainda não tinha acontecido”, ele conta, dizendo que mesmo depois, quando os grupos de fãs gritando se reuniam em torno do set de filmagens, ele estava muito ocupado para prestar muita atenção.
Os seguranças do filme tiveram que se transformar em muros quando as filmagens eram externas para conter os fãs e Slade costumava se refugiar no banco de trás de um carro em movimento para conseguir encerrar o dia.
Ele lembra de ver fãs com flores nas mãos, parados na chuva, esperando a equipe e os atores após uma noite inteira de filmagens na floresta. “Eu respeito muito essa galera – isso é que é persistência. Eu me interesso por coisas que unem os jovens, independentemente do assunto.”
O filme Eclipse, para Slade é um romance. “Entre as duas forças opostas, o romance e o terror, eu quis brincar com os dois”, diz ele. “Eu acho que os outros filmes da Saga não fizeram muito este jogo. Eu queria que Rob fosse assustador. Eu queria que ele tivesse uma qualidade visceral, que com uma olhada em seus olhos, você o pudesse ver como alguém capaz de matar”.
Slade conta que abordou Eclipse como um filme único. “Houve filmes antes e com isso você já tem a equipe e os atores… Mas não passei tempo analisando os primeiros filmes.”
Ele diz ter encontrado mais de uma vez com cada ator individualmente antes de começar os ensaios em grupo. “Figurantes, os Cullen, os lobos, todo mundo que foi possível no curto tempo que eu tinha”. Ele conversou com estas pessoas para saber sobre o que eles gostaram e deixaram de gostar nos filmes anteriores e nos encontros seguintes, perguntou o que eles queriam. “Você tem que olhar o que eles fizeram anteriormente, aceitar o que é bom e o que não é e começar o trabalho com um bom astral”, diz ele.
Outra coisa que ele fez foi tirar os monitores do set, para que os atores não ficassem preocupados com a aparência. “Eles se concentravam no momento e eu senti que funcionava”, revela o diretor.
Slade também fala sobre a estrutura das cenas, dizendo que a maioria delas funciona em três atos assim como o filme como um todo. “No caso de Crepúsculo, não se trata da maior obra de arte, mas sim de criar algo que funcione, que faça com que o público responda”.
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