Conheça mais sobre os "Rileys" (WTTR)

Contém Spoilers!!!!!


Prova que até o filme mais estranho pode ser salvo por boa atuação, Welcome to the Rileys é definitivamente um título divertido para uma história dolorosa e deprimente.
No começo parece ser impossível passar mais de cinco minutos com Doug Riley (James Gandolfini) e sua mulher, Lois (Melissa Leo). Paralisados com a dor de perder a filha de quinze anos, o casal sobrevive em letargia. Durante o dia, Doug gerencia sua empresa de encanamento, uma noite por semana, sob o pretexto de um jogo de poker, ele conduz um longo caso amoroso com uma amigável garçonete de uma doceria (Eisa Davis). Lois, petrificada pela agorafobia, se esconde em sua casa em Indianápolis juntamente com o quarto perfeitamente preservado da filha.



Tudo muda quando Doug vai à New Orleans para um show e esbarra em Mallory (Kristen Stewart), uma stripper, e às vezes prostituta, desbocada. Fora de casa por muitos anos, Mallory vive em um minúsculo domicílio alugado com várias utilidades; quando Doug se mostra desinteressado em seus talentos sexuais, ela zera sua paciência e carteira. Mas Doug está vivenciando uma poderosa dose de transferência: ele não quer ajudar esta criatura, ele quer ser pai dela.

Doug conserta o encanamento de Mallory, paga suas multas de trânsito e até cozinha para ela, Lois decide superar suas limitações e trazer o marido de volta para casa. Por um tempo, o roteirista Ken Hixon divide em narrativas paralelas enquanto observamos as separadas, mas igualmente redentoras, jornadas de Doug e Lois, e é aqui que o filme ganha tração e interesse visual.
O cinematógrafo, Christopher Soos trabalhar melhor com a câmera parada, suas tomadas internas da casa iluminada dos Riley transmitem uma sensação de pesar, e como percebemos depois, de culpa. Uma cena onde Lois arruma os cabelos na sala de estar, lindamente evoca o estado da mulher, do seu casamento e de toda a sua vida.
Um drama irritante e às vezes forçado que entra embaixo da sua pele se você deixar, Welcome to the Rileys dá uma guinada como o carro de Lois quando ela tenta sair da garagem pela primeira vez em anos. Inspirador do jeito mais momentâneo, o filme deixa complexidades emocionais se acumularem devagar, uma conversa e imagem de cada vez. Em uma cena de amor em especial, Lois passa pela luz do luar de um motel de beira de estrada, etérea em sua camisola, enquanto a câmera sobe e se afasta como uma alusão a sua nova coragem.
Usando locações com uma atmosfera de bairro francês, o diretor Jake Scott transforma a vida em um conto de fadas devagar, que se apóia precariamente em suas três estrelas. Leo está magnífica como sempre, mas é Gandolfini, usando várias entonações de voz, que segura o filme. Projetando sem esforço, uma necessidade emocional que nunca é perturbadora, ele dá a crescente conexão de Doug com Mallory um toque de autenticidade. Lois pode comprar roupas íntimas para a garota e tratar de seus ‘problemas de mulher’, mas Doug muda sua vida.
Quanto a Stewart, seu suave e maduro domínio dessa personagem perturbada é impressionante. Mas depois de fazer biquinho e ficar de cara emburrada por toda a franquia Crepúsculo, nós podemos apenas esperar que seus próximos projetos a dêem um motivo para sorrir.

Traduzido por: Juliana // Portal Twilight
Via e Thx: Twilight O Filme

0 comentários:

 
Home | Galeria | Midnight sun | Twitter| About Us | Contact Us

Copyright © 2010 Blog Twi Brasil |Designed by Templatemo |Converted to blogger by BloggerThemes.Net

Blog Twi Brasil since 2008

Há dois anos informando você sobre tudo do universo de Twilight!