Jackson Rathbone sobre Eclipse e seu sonho de dirigir um filme de terror

As cenas dos dias atuais de Jasper também tiveram suas vantagens. Rathbone consegue praticar luta com seus companheiros Cullen e fazer cabeças rolarem na luta contra os recém-criados — e ainda que ele não revele os termos exatos, deixa escapar o que fez para se assegurar que sua cena de beijo com a coestrela Ashley Greene entrasse no roteiro.)

Vai ser um verão ocupado para Rathbone, que também estrela no filme de M. Night Shyamalan O Último Mestre do Ar, que estreia apenas alguns dias depois da chegada de A Saga Crepúsculo: Eclipse aos cinemas no dia 30 de junho. Mas entre promover estes filmes e se reunir com os colegas de elenco para filmar Amanhecer neste outono, o diretor aspirante espera rodar um curta e, um dia, fazer sua estreia na direção com um filme de terror. Neste meio tempo, ele está estudando. Leia mais para descobrir que festival sanguinolento fez Rathbone se arrepiar de aprovação.

Então, Jasper Hale finalmente consegue brilhar em Eclipse…

Eu não brilho como um diamente em Eclipse, mas Jasper consegue se soltar um pouco mais e fazer o que ama fazer, que é lutar. Ficar no meio disso tudo. É interessante, porque quando filmamos Crepúsculo e Lua Nova eu estava mostrando o lado mais sombrio de Jasper; ele parece recolhido, quase como um pária. Em Eclipse você pode ver porque — sua história anterior é a razão para o jeito como ele se comporta, o jeito como ele tem medo de seus próprios instintos.

Então é gratificante ser capaz de contar a estória de Jasper de modo mais completo?

É sim! Eu voltei no tempo e mostrei Jasper quando era humano na era da Guerra Civil, e quando ele é transformado, como é sua vida. Foi um prazer. Foi divertido. Eu cheguei até a cavalgar de novo; eu não tinha subido em um cavalo em três anos, então foi muito empolgante.

Você cavalgava por diversão, ou aprendeu para um papel em particular?

Só por diversão. Eu sou do Sul; nós tendemos a cavalgar.

Ah, certo. Vocês todos têm cavalos, não é?

Todo mundo no Sul tem um cavalo, não te contaram? [ri]

Falando do Sul, ouvimos falar que o sotaque de Jasper realmente aparece mais durante Eclipse.

É, em algumas vezes — é uma destas coisas, com Crepúsculo e Lua Nova havia um diálogo limitado, e eu meio que queria mantê-lo de uma forma que eu imagino que Jasper se comportaria na escola, ou ao redor de pessoas com as quais ele não tem intimidade como Bella, quando ele não se revelaria mostrando seu sotaque. Ele já tem um visual muito suspeito para ter um sotaque sulista em Washington. Então quanto mais relaxado e confortável Jasper está, mais seu sotaque aparece. É assim que eu acho que acontece com o sotaque da maioria das pessoas, quando elas estão um pouco mais confortáveis e em um ambiente natural, e o ambiente natural de Jasper é… o de guerra.


Esta não é a única mudança perceptível em Jasper em Eclipse — a forma como ele se comporta uma vez que a ameaça do exército de recém-criados de Victoria é descoberta, ele vira um general de batalha se preparando para a guerra.

É, é outra coisa na qual estive trabalhando com David Slade. Uma das coisas que eu tentei fazer em Crepúsculo foi ser mais um cavalheiro das antigas, com o jeito que Jasper se comporta. Muito certinho e apropriado, se você prefere assim. Com a guerra de verdade no horizonte, e tendo que voltar a seu ‘eu’ de comandante, ele ficou ainda mais certinho e mais mandão em termos de presença física. Foi legal tentar trabalhar com isso.

Eu também posso jurar que vi Jasper piscar uma vez ou duas neste filme…

Você viu Jasper piscar?? Ai meu Deus. Eu não fiz meu trabalho direito! [ri]

Que tipo de dicas David Slade te deu sobre Jasper em Eclipse que diferiu das visões de Chris Weitz e Catherine Hardwicke?

Foi definitivamente interessante mudar de diretor para diretor. Eu adorei trabalhar com Catherine Hardwicke, adorei trabalhar com Chris Weitz, e David Slade acrescentou outra textura à franquia. É maravilhoso, porque mantém cada filme novo com uma nova visão, assim por dizer. Ele definitivamente teve grandes insights sobre todas as nossas personagens, vindos do ponto de vista de quem está do lado de fora. Uma das coisas sobre as quais conversamos foi a volta de Jasper a sua personalidade antiga; ao mesmo tempo, ele está aceitando Bella neste ponto da estória. Em Lua Nova ele meio que faz isso no fim do filme; a forma dele se desculpar é dizendo o quanto ele gostaria de não ter a necessidade de matá-la. Com este terceiro filme, ele finalmente está ficando próximo de Bella e se dispõe a salvá-la junto com o resto dos Cullen. O que também foi diferente foram as dinâmicas naturais de família que surgiram, porque Jasper e Alice são praticamente os únicos que não foram transformados direta ou indiretamente por Carlisle, e eu acho que isso é uma grande parte da dinâmica familiar que separa Jasper do resto do grupo. Ele se sente mais separado; sente como se não necessitasse de uma figura paterna, assim por dizer, como Edward precisa. Foi legal ter esta química e interpretação, e falar com David sobre todas estas ideias.

É esquisito ter toda esta quantidade de insight sobre uma personagem coadjuvante porque você está com ele por tanto tempo, ao contrário de ter vivido um protagonista por um tempo mais curto, como você fez em Dread?

Eu sempre gosto de criar um monte de histórias passadas para qualquer personagem que interprete; eu gosto de saber onde ela esteve, o que viu, o que não viu. Tudo é importante, do jeito que você anda, o jeito que fala, o jeito que ergue a cabeça — são todas estas sutilezas na vida que fazem de nós quem somos. A coisa legal sobre interpretar Jasper é que a maior parte do trabalho já foi feito por mim pela Senhora Stephenie Meyer, então é bem bom — eu posso ir lá e sugar tanto quanto possível dos livros e tentar acrescentar minha própria textura. Mas eu tenho a tendência de fazer tanto trabalho de preparação quanto possível para toda personagem que interpreto.

Voltando a David Slade, uma das cenas mais assustadoras e impressionantes estilisticamente é o pesadelo de Bella, no qual ela vê a semelhança entre Maria e Victoria e então acorda quando Jasper se vira e vai diretamente em direção dela.

É divertido filmar algo como isso. Eu descobri, especialmente por trabalhar em Dread e outros filmes de ação e terror, que o que parecem ser os momentos mais intensos no filme são os mais divertidos de filmar, ou algo divertido acontece durante a filmagem. É esquisito porque é quase um oxímoro situacional. Aqui está você, atacando esta garota e é para ser um momento assustador no filme, mas na verdade você está só grunhindo e se lançando para a câmera. É muito engraçado! Logo quando David disse ‘Corta!’ eu caí na gargalhada.

Tem outro momento de Jasper que os fãs vão adorar, e é quando eles vêem Jasper e Alice se beijando…

É realmente um momento legal em Eclipse, onde nós conseguimos falar sobre a história de Alice e Jasper juntos. Bem, a triste verdade disso é que eu de fato paguei Melissa Rosenberg — não vou dizer quanto, mas eu paguei uma grande quantia em dinheiro — para colocar no roteiro um beijo entre Jasper e Alice. Eu não quero revelar demais mas é um momento legal. Eu vou continuar dizendo que paguei a roteirista para conseguir esse beijo.

Vamos falar sobre o filme de M. Night Shyamalan O Último Mestre do ar — ele estreia bem nos calcanhares de Eclipse em algumas semanas. Como você vai encaixar as promoções dele e de seus vários outros projetos em sua agenda, especialmente com as filmagens de Amanhecer começando este outono?

Bem, definitivamente vai ser interessante. O Último Mestre do Ar entreia em 2 de julho — então 30 de junho há Eclipse, 2 de julho é O Último Mestre do Ar, e em 20 de julho é o álbum ao vivo de nossa banda, 100 Monkeys, que sai. E alguma hora este ano começamos a filmar Amanhecer. Eu tenho uma produtora junto com meu empresário chamada Patchmo Entertainment, e estamos nos preparando para a pré-produção de nosso próximo filme. O primeiro filme que produzimos, Girlfriend, com a Wayne/Lauren Film Company — vai ser lançado no circuito de festivais este ano. Se eu for mesmo olhar, agenda é mesmo o problema com estes projetos agora. Então estou tentando arranjar uma solução.

Podemos esperar que você faça um retorno aos bons tempos dos filmes de terror cheios de sangue e tripas em algum momento no futuro próximo?

Bem, eu acabei de ver os 8 Filmes de Matar, e tem definitivamente uns bens sangrentos no meio. Eu assisti a versão sem cortes de Cabin Fever 2, e putz — tem umas p***** bem nojentas neste filme! Mas é uma dessas coisas. Honestamente, o jeito que eu gostaria de ver meu próximo filme de terror é que eu gostaria de ter uma chance de dirigi-lo. Acho que seria muito divertido, jogar com as emoções das pessoas em momentos em que você está agarrado na poltrona e momentos em que você pode ficar chocado. Eu gosto da forma como filmes de terror realmente trabalham em um nível de instinto; há algo sobre a música, ou o jeito que as coisas são filmadas — é muito visceral. Deve afetar você assim. Eu acho que seria um bom primeiro passo para dirigir filmes, e direção é uma coisa que eu realmente espero perseguir.

Você tem dirigido mais depois do videoclipe de “Beautiful, More So?”

Eu estou tentando arranjar tempo. Tem este curta que eu devo fazer — se eu conseguir uma semana de folga, vou poder filmá-lo em julho.



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